Sinceramente, sei que sou segregada e supérflua, sobretudo, sei que sem simplicidade ou sem sonhos, seria difícil ser quem sou. Somente com a surpresa do sufrágio sufocando, eu, sulista simpática, servi à sociedade sem ser superficial.
Sou sultana de um sujeito singular, sumi no sumidouro, sou sumida da súmula de um sumo. Superei o superdotado, me superestimei e sucumbi ao superabundante. Superei e sou superior, safei-me do suplício, suscitei em mim a suspeita do sujeito suspeito que subtraiu o suborno subtraído.
Suprimi a surdez do do surdo, e supri seu surto com sorrisos supinos. Suplementei sua solidão, e supus saber do sucesso. Sentimento sutil sussurrado em um sorriso suspicaz, sustado pela supremacia suja, sucedida suavemente pelo sossego soterrado.
Sublime sensação subentendida pelo soporífero sono seguido de um soneto sombrio, que soava soprado, soando sofrido, sobressaltando o sobrenome do sujeito sepultado.
Sobrevivi ao sincretismo dos sentimentos, ao sexualismo do sofrimento. E sentenciosamente, sedutora e satânica, soneguei ao sacramento, sacrifiquei o sensitivo, e sorri.
Shayna Luz (18/05/2006)
Shayna Luz é blumenauense, 18 anos, estudante de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda. Talentosa, inteligente e cativante, sabe muito bem o que faz com as palavras, essa é uma das mais que postaremos.
domingo, 6 de abril de 2008
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Um comentário:
acabo de me lembrar, atráves destas palavras, dos meus 17, 18 anos e das palavras que escrevia naquela época.
a complexidade viria, mais tarde, me acometer e me deixar poetisando o incerto, quase um eterno pisar em ovos.
sorte, porque as palavras são um refúgio.
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