domingo, 6 de abril de 2008

Hospital

Cadeiras amarelas
no corredor da morte,
um princípio de cidade,
uma capela ao lado.
Paredes desmanchando,
m cachorro abandonado,
um sorriso ao lado.

Ri a criança sobre nós,
sob à negra consciência
de uma gota de adultos,
sob a marca à falência.

Ri a criança sobre nós,
sob nossa sala de reunião,
assuntos irrelevantes
e conversas de destruição.

Há três macas
no corredor da dor,
um "proibido fumar",
a luz acende ao lado,
o mosquito zumbindo,
o suado e obscuro rachado.
Um fim combinado.

Beli (06/04/2008)