Há um gole preso no
nó.
Andar, delinear
os passos contados
dentro, fora
dos rastros do espaço.
Giro fecundo, profundo
Salto liberto, imerso:
na chama
da cama
que ama,
no tédio,
Remédio!
Nobre névoa
da garganta sedenta.
Pular, desfigurar
as faces pintadas
acima, abaixo
do rosto da fada.
Rever, rememorar
a visão retratada
Curva acentuada, demasiada
Reta libertina, vitamina:
pra cópia
dos corpos
em cópula,
Coprófila!
macia, suave
na clave ensolarada.
Fila de filos de falos falantes,
Filha de filhos de falhos falhantes
Uma Felina ferindo a ferida,
da fera forjada e feroz:
Há um contorno em torno
do sol,
Há uma linha infinita
afiada e algoz.
sábado, 14 de março de 2009
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Um comentário:
As palavras vem e se sobrepõem, formam imagens, que ferem, acarinham, provocam, despertam reflexões. Ilusões? Sonho? Asco? Certezas incertas...
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