segunda-feira, 20 de abril de 2009

Depois da solidão


Tal qual um corredor.
Vejo portas fechadas,
Uma luz minimiza as pupilas
Que dançam incertas por tua procura.

Estás aqui nesse recinto.
Sinto teu cheiro,
Um arrepio corta as costas
Que espera tuas mãos sobre ela.

Engano-me mais um dia.
Sento no piso,
Um soluço arranca o silêncio
Que afagara minha teia confusa:

Ergo o corpo que visto,
Tal qual um moribundo,
Tu me abandonas no leito,
A morte acena me mostrando os seios:
Na agonia fria final,
Tu ressurges quieta,
Tocas um corpo que falece,
Indiferente às tuas carícias:
Por caminhar só.

A dor ressuscita, a carne
Sem tua presença, o corpo
Dorme no chão, covarde:
Eu repintei o teto e fugi pela porta dos fundos.

3 comentários:

Anônimo disse...

oi...
aqui é o maikon do geipa.
mantemos contato.
inté
maikon k
www.vivonacidade.blogspot.com

Ale disse...

ahh garota, outra perdida melancólica, a morte mostra os seios é? sei como é... Ó, como me revoltei estou tentando colocar um vídeo obseno no meu blog, vai lá ver vai... antes que eu tire ou mande o que resta da minha heterossexualidade pro espaço.

Ale disse...

Ó o que achei

http://prwleite40.blogspot.com/

muiiito bom