domingo, 9 de agosto de 2009

Dia XXX

Nada mais me é estranho.

Toda a estrada é sala
E os cantos, cozinha.
Tudo que é estranho:
Cozinha o canto lírico
Desmantela a poesia...

[Fragmentando códices
Gozando a letra que surgia
O impulso entorpecente
Que a palavra consumia]

Todo o asfalto é cama
E toda angústia, frívola.
Tudo que é estranho:
Frívola memória fria
Regurgita em poesia...





sábado, 8 de agosto de 2009