Obrigada.
Não quero inscrever,
dou-te minhas marcas,
marco-te em uma página,
Escrevo porque lês,
leio porque egoísta
sou.
Não quero inscrever.
Já agradeci os truques baratos e vivi trocando cartas para enriquecer de modo fácil.
De fácil, nem gelatina desmancha em língua
áspera.
Não quero inscrever.
Que seja mais do que um quadro de luz venha pincelar.
Na cegueira noturna, sereníssima cantiga que embala a madrugada e cola na pele
intervindo em pernas guiadas por controle remoto.
Obrigada, sem foto.
...e eu lhe beijo em meu mundo.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
História de um pensamento humano
"Nunca esqueça, sempre lembre."
Quando leu isto pela primeira vez, ainda não sentia os pêlos. A voz e o corpo finos. O sorriso tímido e os cabelos encaracolados, amarrotados pela confusão dos dedos. Leu de maneira lenta e curiosa.
Pensou em perguntar a mãe, emergiu o questionamento do estômago, porque o cérebro estava em superlotação.
O menino esqueceu.
Os pêlos cresceram e a voz...quase engrossou, o corpo continua fino, agora alto.
- Para meu amigo Augs.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
di-agnóstico
Tu e teu estômago,
Divididos
No amargo do âmago,
Explodem
Em uma flâmula,
Vertiginosa
Como um pêndulo,
Tonta
Num regurgito íntimo,
Calma
Cala o medo ínfimo,
Jorra
A vida com ímpeto.
Divididos
No amargo do âmago,
Explodem
Em uma flâmula,
Vertiginosa
Como um pêndulo,
Tonta
Num regurgito íntimo,
Calma
Cala o medo ínfimo,
Jorra
A vida com ímpeto.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Não-poesia
Não é pura ironia?
Falar de ecologia
quando a fumaça que anuncia
é a mesma que cria?
É como isto: sem autonomia
Uma rígida poesia!
Uma rima deveria
Extrapolar o que cria
E não repetiria
Palavra que vicia.
Olha que mesquinharia!
Escritos da maquinaria
Molde de mente vazia:
"Na internet nada se cria, tudo se copia".
Que absurdo, eu diria!
E você indagaria?
Até quando leria?
Se eu te desse palavras que se desconhecia?
Falar de ecologia
quando a fumaça que anuncia
é a mesma que cria?
É como isto: sem autonomia
Uma rígida poesia!
Uma rima deveria
Extrapolar o que cria
E não repetiria
Palavra que vicia.
Olha que mesquinharia!
Escritos da maquinaria
Molde de mente vazia:
"Na internet nada se cria, tudo se copia".
Que absurdo, eu diria!
E você indagaria?
Até quando leria?
Se eu te desse palavras que se desconhecia?
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