domingo, 16 de maio de 2010

Essa vida é muito estranha, né...

Ele acha que a vida é tão curta

É tão curta a noite

Pra resolver em tão poucas horas...

Então vai...

E se encontra na fumaça que se faz

Projetada na luz colorida dos olhos

E chore, e chore, e chore

Agora

E chore, porque o tempo é uma anedota

E a rotina que mata, aborta!

Se curva na curva da estrada

Na curva do rosto e chore

É tão jovem o corpo

Pra resolver em tão poucos anos...

Então vai...

E se funde na viagem, nunca volte

E vá...

Meu amigo, eu te amo.

Tudo acaba quando tudo recomeça

Nos vemos, em breve, no trem

De uma mesma viagem ao além...

Estrelas eu vejo e desenho

Tu desenhas estrelas pra mim

Sentirei saudade, eu sei,

Mas aqui não é céu pra ti...

Um comentário:

Luiz Guilherme Augsburger disse...

Obrigado por desenhar para mim,
obrigado por existir e, assim,
fazer da vida algo mais
do que os olhos podem ver
do que o manual pode prever.

Amo-a!