Ele acha que a vida é tão curta
É tão curta a noite
Pra resolver em tão poucas horas...
Então vai...
E se encontra na fumaça que se faz
Projetada na luz colorida dos olhos
E chore, e chore, e chore
Agora
E chore, porque o tempo é uma anedota
E a rotina que mata, aborta!
Se curva na curva da estrada
Na curva do rosto e chore
É tão jovem o corpo
Pra resolver em tão poucos anos...
Então vai...
E se funde na viagem, nunca volte
E vá...
Meu amigo, eu te amo.
Tudo acaba quando tudo recomeça
Nos vemos, em breve, no trem
De uma mesma viagem ao além...
Estrelas eu vejo e desenho
Tu desenhas estrelas pra mim
Sentirei saudade, eu sei,
Mas aqui não é céu pra ti...
Um comentário:
Obrigado por desenhar para mim,
obrigado por existir e, assim,
fazer da vida algo mais
do que os olhos podem ver
do que o manual pode prever.
Amo-a!
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