sexta-feira, 24 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Depois da solidão
Tal qual um corredor.
Vejo portas fechadas,
Uma luz minimiza as pupilas
Que dançam incertas por tua procura.
Estás aqui nesse recinto.
Sinto teu cheiro,
Um arrepio corta as costas
Que espera tuas mãos sobre ela.
Engano-me mais um dia.
Sento no piso,
Um soluço arranca o silêncio
Que afagara minha teia confusa:
Ergo o corpo que visto,
Tal qual um moribundo,
Tu me abandonas no leito,
A morte acena me mostrando os seios:
Na agonia fria final,
Tu ressurges quieta,
Tocas um corpo que falece,
Indiferente às tuas carícias:
Por caminhar só.
A dor ressuscita, a carne
Sem tua presença, o corpo
Dorme no chão, covarde:
Eu repintei o teto e fugi pela porta dos fundos.
Vejo portas fechadas,
Uma luz minimiza as pupilas
Que dançam incertas por tua procura.
Estás aqui nesse recinto.
Sinto teu cheiro,
Um arrepio corta as costas
Que espera tuas mãos sobre ela.
Engano-me mais um dia.
Sento no piso,
Um soluço arranca o silêncio
Que afagara minha teia confusa:
Ergo o corpo que visto,
Tal qual um moribundo,
Tu me abandonas no leito,
A morte acena me mostrando os seios:
Na agonia fria final,
Tu ressurges quieta,
Tocas um corpo que falece,
Indiferente às tuas carícias:
Por caminhar só.
A dor ressuscita, a carne
Sem tua presença, o corpo
Dorme no chão, covarde:
Eu repintei o teto e fugi pela porta dos fundos.
domingo, 19 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Anti-horário
Se esse relógio mergulhasse nas correntes de água,
tampouco escaparia de afogar operários - Sangrando passagens -
Continuariam, pois, proletários da escravidão cultuada em torres
Invisíveis.
Saciados pelas gotas que não penetram na garganta,
molham mãos, bocas e testas: "Cativos voluntários?"
- Tu perguntas os mundos que escolheste e não compreendes, Anti-horário.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Solvente em Ser
Minha pele esfalece,
Na cantoneira da janela.
Enxugo o suor,
Na tua toalha felpuda.
Corpo do-ente.
Suspiro arraigada no instante
À circuncisão da derme.
Dobras e nervos enrugam
Na fôrma da forma formal.
Do-ente, corpo.
Entoa-se gritos de funeral,
Entornando memória virtual.
Resistentes carnes dissolvem:
A química solúvel do mal.
En-corpo-te em mim.
Na cantoneira da janela.
Enxugo o suor,
Na tua toalha felpuda.
Corpo do-ente.
Suspiro arraigada no instante
À circuncisão da derme.
Dobras e nervos enrugam
Na fôrma da forma formal.
Do-ente, corpo.
Entoa-se gritos de funeral,
Entornando memória virtual.
Resistentes carnes dissolvem:
A química solúvel do mal.
En-corpo-te em mim.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Desejo contido na impossibilidade do ser na arte
O apreço, ao avesso
Para além, provém
Das bocas, tão ocas
Em faladas, caladas
Da noite, o açoite
Na alma, que acalma
Com cobiça. A preguiça;
O admirado, furtado.
Para além, provém
Das bocas, tão ocas
Em faladas, caladas
Da noite, o açoite
Na alma, que acalma
Com cobiça. A preguiça;
O admirado, furtado.
domingo, 5 de abril de 2009
Fagulhas da manhã concreta
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