Sob a sombra espelhando
farejei a parede e engoli poeira.
Perdi os minutos,
como se fosse o último:
Que nunca o tive e ei de ter!
[Nó]
A sombra engolida pela poeira,
Um revólver sobre a cabeça.
[Só]
E termina. O fim de tudo.
[Pó]
Ouve-se ao fundo um ruído dissoluto
Nada.
O apito da fábrica no exato minuto.
domingo, 25 de outubro de 2009
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3 comentários:
Caramba, primeira vez que leio você tocando no tema suicídio (ou me engano? Trata de outro tema? Ou você já o tratou antes?)
Mas, reflete muita coisa. Só pergunto o que da sua alma reflete aí?
As vezes até tremo e temo...
bjgata
Sobre suicídio devo ter algo escrito. Sabes também que gosto do tema. Mas aí é um mundo onde as pessoas desse mundo morrem no mundo onde nada no mundo para....
Mas fico feliz que fez sentido suicida...bjgato, me liga!
a Sociedade me cheira a suícidio...
a idéia de progresso vêm abraçada com um cataclisma...
Eu me minha desilusão (constante) com o mundo. Essa vontade de pedir para pararem o mundo que eu quero descer, não quero mais brincar!
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