À bordo desse barco, na imensidão desse mar que mergulhei,
escrevo-te no tom mais sutil que encontrei.
Essa rima boba que deixei, é o risco de tudo que aceitei...
Estou lembrando das frases não ditas e por mim imaginadas.
Das mãos entrelaçadas, perigosas, precisas.
Dos cabelos encontrados pela sala.
Lembro-me dos beijos roubados, prolongados junto as tuas palavras.
Daqui não enxergo o chão, no qual caí quando partiste.
Agora flutuo abestalhada, abastada de dinheiro fútil.
Pouco restou da comédia romântica, salvo as atrizes,
com seus papéis de ridículas em vidas simultâneas.
Avisto o porto, preparo minhas pernas ensinando-as voar.
Um pulo só,
só no mar.
domingo, 11 de outubro de 2009
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4 comentários:
E como se veleja num barco sem vela, sem leme, sem lema, sem remo ou remorso? Bem-vinda à nau dos outsiders, apaixonados e... Loucos
Olá... eu sinceramente, adorei o blog e as informações contidas nele!!A idéia do livro com as poesias e fotos foi maravilhosa!!Parabéns pela iniciativa em transmitir a poesia e a arte para os amantes delas!!
Olá!! gostaria de dizer que faço minhas as palavras do Aurivar, adorei seu blog. O Auri me indicou o livro, e eu simplesmente AMEI... parabéns por sua genialidade no uso das palavras e por dividir isso com outras pessoas,.
ps: eu sinceramente percebo tanto de
mim na sua escrita... Obrigada por isso!!!
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