domingo, 4 de outubro de 2009

A praça I

Sentou no banco daquela praça,
cujo o balanço avisava a saída de uma criança.
Entorpecia a mente.
Era o ranger, diminuto, preciso.
Era o vento bagunçando os cabelos.
Um pensamento vago e a fumaça do cigarro.
Calada. Fria.
Calada da noite fria.
Cala-frios dominavam o corpo,
frio.

Frágil as pálpebras deslizaram, colidindo-se.

[Estrondo]

Dormiu no banco daquela praça.

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