domingo, 4 de julho de 2010

Despertar


A noite é tão clara hoje
As janelas se abrem
Abrem-se...
Oh! Por um minuto pensei!
Pensei que nunca mais as visse!
Vocês estão aí? Estão, nuvens?
Nas minhas janelas?
Pensei que não mais as visse,
Pensei que eram as vísceras
Que sopravam o vapor
Com o meu calor
Viravam nuvens no vidro.
E, oh! Não é.

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